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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Paredes

Paredes, olhe para elas, me diga o que tem nelas, além de janelas. Frias e calculistas, sempre observando a passagem dos tempos aos ventos nos seguindo com seu sorriso petrificado. Visualizando os seres iguais com a sua personalidade única e maestria de um ancião.

Paredes, olhe para elas e tente revelar as formas misteriosas de cada seguinificado, um repassar em voltas. Destinada a fixar-se e não ter como esconder-se do tempo que não alivia e não as deixa defender-se.

Paredes, olhe para elas, pretas, brancas, verdes... de todas as cores, as invisíveis, separam as amizades, os amores e junta as dores.

Paredes conservadas ou  maltratadas, não importa sia história, não importa seu futuro, eu as vejo e elas me vêem tentando solucionar essa charada testemunhada no passado, nos acasos guardados em memórias valiosas e riquezas explendoras.

Paredes, se elas pudessem falar, algumas com contos tão fascinantes, outras suas finalidades importantes. Cada uma com seu cada qual, paredes com seu passado imortal.

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