Você pode mentir sem piedade...
Ao falar, com seus gestos...
Mas seus olhos sempre irão transparecer a verdade.

Inevitável

Hoje eu gostaria de gritar devido a falta que você me faz
As vezes acho que não vou suportar, resistir, não da mais
Não é possível que com pouco tempo você me fez sentir assim
Surgiram sentimentos que você plantou em mim

Tento te esquecer com minha cabeça em outros ombros
Tento me libertar navegar, em outros sonhos
Mas é tão difícil de esquecer momentos tão intensos
Que apesar de terem sidos poucos, foram imensos

Sofro calado no silencio do meu canto
Pois por fora sou forte, não sou de chorar aos prantos
Não sou inabalável e nem intocável
Apenas não gosto de sofrer pelo inevitável

Ausência constante

Fico esperando, antecipando
Mas essa ausência constante me consome
As vezes tenho medo de nem lembrar de seu nome
Pois passam-se dias e você some

Um coração na solidão
Que vai matando aos pouco na sua ausência
A só, vazio nessa existência
Com pedidos desesperados de exigências.

Um sentimento caído no esquecimento
Por essa ausência constante
Que permanece a cada instante
Com o vazio de um amante.

Derrotas e vitórias

À tanto o que dizer
E nada a fazer
Uma história que acabou
Uma estrada que terminou

Virando a página se vai seguindo
Distanciando, sentimento diminuindo
Um novo caminho a procurar
Um lugar para ficar

Lembranças ficam, desejos vêem
Uma força de seguir além
Pois sou capaz de evoluir
Sou capaz de me permitir

A vida é feita de histórias
Derrotas e vitórias
Que nos proporciona experiências
Dando sentido a nossa existência.

A só

Você aprende na dor
A desilusão do amor
Querida, é vivendo e aprendendo

Não basta apenas querer
E só com palavras dizer
Querida, vai se arrependendo

Da história de nós dois
Deixados pra depois
Menina, estou dizendo

Só para te alertar
E vai se preparar
Você esta me perdendo

Posso perder o meu chão
Mas terei ar no pulmão
Para respirar e seguir vivendo.

Ausência

Quando tua ausência esta presente
Ela me consome em imaginações
Que causam dores persistentes
Um vazio de desilusões

Imagino mil coisas em minha cabeça
Um tormento que me perturba
Me encho de incertezas
Uma mente totalmente confusa

É porque sinto falta de sua voz
Um desejo entre nós
Anseio pelo seu toque
No momento que o vazio foge.

Isso tudo é apenas saudades
de cada minuto que quero passar a seu lado
Curtir a felicidade
De pertencer a um coração apaixonado.

Histórias passadas

Em seus olhos eu me perdi
Nos pensamentos já vividos
Em memórias que esqueci
Das contradições em atrito

Reprimindo-me de vontades
Desejos e nada mais
Ficou-se apenas a solidariedade
De gestos presentes que se desfaz

Virtude que um caráter não mostra
Feridas cicatrizadas
Uma fratura exposta
Histórias passadas.

Coração Partido

Existe histórias que nunca deveriam ser vividas
Existe pessoas que nunca deveriam ter cruzado seu caminho
Deixando o frio e o vazio de suas noites, perdidas
E atravessar o seus dias nublados sozinho.

Palavras não se escutam mais
Um olhar que já não te enxerga
Sentimentos que já não existem mais
Sentimento que se dispersa.

Solidão toma conta daquilo que já foi cheio
Lágrimas escorrem ao lado de onde havia um sorriso
O errado passa a fazer parte do que já foi direito
Passos que agora caminham perdidos

É preciso de forças para se recuperar
Daquilo que com uma força de fazia feliz
E com a mesma força veio a te derrubar
Quebrando o efeito do que se quis.

Manhãs nebulosas

Estou esperando que minha vida caia no sono,
Envolva-me na noite em breu,
Pois desperdiçados são meus sonhos,
No significado de você e eu.

Meus olhos estão lentamente ficando brancos

Meu sangue escorre das minhas veias

Incomparável um tanto quanto

Densa a névoa que me rodeia.

Nas manhãs nebulosas de luz

E eu lhe implorei para não ir

Tão pesada essa cruz

Da sua ausência,  do seu partir.

 Estamos amadurecidos nesta última noite de Inverno?

O que o sofrimento nos faz sentir?

Tendo passado pelo inferno

Com essas palavras só me resta seguir...

Um reflexo do que sofremos

A violência é apenas o reflexo do que sofremos
dos valores que perdemos,
E nos afogamos no interesse que rodeia tudo
que parece mover o mundo,
Substituindo os sentimentos dentro de nós
com a ganancia que abafa nossa voz.
Estamos perdidos em meio desse lixo,
que já perdemos até o consciência disso.
O que somos, o que temos?
Nessa vida morta veremos!