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sábado, 12 de novembro de 2011

Como uma oração







Imagino o sangue escorrendo em suas veias num rio de águas tintas que banham a dor onde anceia as mãos do pecado que já não importam mais, que deixadas para tráz, tanto faz. Mas um medo permanece quando amanhece em meus olhos.

Junto as palmas de minhas mãos, ajoelho-me no chão frio: Traga de vota seu coração para mim e sangremos juntos a vontade de nós dois, pois a dor é passageira e se não for acenderemos uma vela e transformaremos em prazer essas lágrimas de tristeza que não me deixam te esquecer.

Tenho certeza que seu coração esta aqui comigo, embora deseje ele de volta. Eu vejo pela dor que brota em mim, como as lágrimas dessa vela. Eu vejo que isso é real, Essa beleza imaculada esperando ser reverenciada.

Sei que você pode ver minhas mão tremendo e feridas com o pecado pesado como a cruz que sinto sangrando, são os espinhos que me atingem como os olhares de acusações dos olhos do orgulho.

Acendo uma vela e a vejo jogar lágrimas em seu altar como confissões desoladas em preces desesperadas. O sangue escorre no suor de uma angustia do desejo reprimido. Mas essa minha dor que também é sua dor me dá forças para persistir: Não quero te machucar mais, mas te amo mesmo assim.

Você não é a maravilha que imaginava, estou cansado de lutar contra essa tristeza. Levante suas mão para o céu para dar glórias e  não para render-se, não serei o próximo a cair. Ah uma lição a se aprender e não deixe que ela envelheça dentro de ti, não deixe que esfrie. Nem tudo são maravilhas, nem tudo é dor, ponha suas mãos sobre a cabeça, entregue-se ao amor.

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